quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pierre-Auguste Renoir - Rosa e Azul - Flávia nº15/7C


Pierre-Auguste Renoir, foi fruto de uma família de artesãos, em 1841, na cidade francesa de Limoges, onde viveu apenas por quatro anos. Em 1845, com sua família, Renoir mudou-se para Paris, onde começou a trabalhar como pintor de porcelana aos 13 anos. Suas primeiras obras no estilo pictórico, impressionismo, foram realizadas em 1869. O
impressionismo, retrata jogos de luz e sombra, pinceladas na forma de toque e personagens esboçados de forma simples. Embora com a saúde frágil, as pinturas de Renoir transbordavam alegria. Em sua vida, contudo, passou por muitas adversidades: momentos de depressão, dores decorrentes de reumatismo e uma artrite que dificultava seus movimentos, chegando a provocar paralisia parcial. Apesar de tudo isso, o artista foi ativo até o dia de sua morte, em 1919, quando pintava um ramalhete de flores. Resolvi escolher a obra Rosa e Azul de Renoir, porque ela retrata esse estilo que o artista praticava, o impressionismo. Rosa e Azul é uma pintura feita a óleo sobre tela, tem 119 cm x 74 cm. Produzida em paris, no ano de 1881, a tela retrata as duas filhas do banqueiro judeu Louis Raphael Cahen D'Anvers, a loira Elisabeth, nascida em dezembro de 1874, e a mais nova, Alice, em fevereiro de 1876, quando tinham respectivamente seis e cinco anos de idade. A família não gostou do resultado alcançado por Renoir, deixando a obra na área da casa reservada aos empregados. No começo do século 20, a tela foi encontrada pelos galeristas Berheim-Jeune no sexto andar de uma casa da avenida Foch, em Paris. O retrato das meninas é representado dentro de um local fechado, uma das principais marcas do periodo ingresco na obra de Renoir. Nesta fase o pintor abandona pinturas ao ar livre; e cores mais frias marcam suas obras. Outra técnica utilizada pelo pintor é o manejo do pincel seguro com virtuosidade cria distintas superficies, sendo que as faces das meninas parecem porcelana, transformando as irmãs em duas bonecas, apear da vivacidade que ambas transmitem, a mais jovem com os olhos marejados. A ultima técnica utiliza, feita nos vestidos de ambas as meninas, há uma intensa luminosidade, esta sim é uma característica impressionista. Os trajes são constituídos por traços bastante distintos dos realizados no rosto, agora fragmentados e resplandescentes em azul e rosa, que deram apelido ao quadro na sua exposição, em 1900.


fontes : Folha de São Paulo - Masp 60 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário