sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Daniela, 7c/10


J. Borges



Aos oito anos, o menino José Francisco já trabalhava na terra com o pai. Aos dez, já fabricava e vendia na feira colheres de pau. Foi oleiro, confeccionou brinquedos artesanais e vendeu livros de cordel.

Aos 29 anos, José resolveu que iria escrever cordel. Foi quando fez O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, com xilogravada por Mestre Dila, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses.

Como não tinha dinheiro para pagar um ilustrador, J. Borges resolveu fazer ele mesmo: começou a entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, que usou em O Verdadeiro Aviso de Frei Damião. Desde então, começou a fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar os mais de 200 cordéis que lançou ao longo da vida.

Descoberto por colecionadores e marchands, viu seu trabalho ser levado aos meios acadêmicos do país. Na década de 1970, J. Borges desenhou a capa de As Palavras Andantes, de Eduardo Galeano.E gravuras suas foram usadas na abertura da telenovela Roque Santeiro, da Rede Globo. Nessa época, começou a gravar matrizes dissociadas dos cordéis, de maior tamanho. Isso permitiu expor no exterior: em 1992, na Galeria Stähli, em Zurique, e no Museu de Arte Popular de Santa Fé, Novo México. Depois, novas exposições, na Europa e nos Estados Unidos.

J. Borges foi condecorado com a comenda da Ordem do Mérito pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, recebeu o prêmio UNESCO na categoria Ação Educativa/Cultural. Em 2002, foi um dos treze artistas escolhidos para ilustrar o calendário anual das Nações Unidas. Sua xilogravura A Vida na Floresta abre o ano no calendário. Em 2006, foi tema de reportagem no The New York Times. O escritor Ariano Suassuna o considera o melhor gravador popular do Nordeste.


Suas xilogravuras são impressas em grande quantidade, em diversos tamanhos, e vendidas a intelectuais, artistas e colecionadores de arte. Dono de uma técnica própria de colorir as imagens, atende pedidos para representar cotidiano do pobre, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, sempre ligados ao povo nordestino.

Em sua cidade natal, foi inaugurado o Memorial J. Borges, com exposição de parte de sua obra e objetos pessoais.

Emanuel Araújo - mariam, nº 23


Emanuel Araújo nasceu em 24 de dezembro de 1942, em aracaju, sergipe e falesceu dia 15 de junho de 2000 em brasília

ele atingiu influencia em vários idiomas modernos e da antiguidade classica o que contribuiu com que ele fizesse um trabalho marcante como como professor de história

em 1972 passou-se a dedicar-se ao ofício da editoração, sendo que atuou como tradutor, editor-chefe e organizador de edições críticas. Emanuel também foi supervisor das publicações do arquivo nacional.

Sua obra mais importante doi a "construção do livro"

História e Definição-Gabriela,Mariam, Flavia, Daniela7c/16/23/15/10

A história da literatura de cordel começou com o romanceiro luso-holandês da Idade Comteporânea e do Renascimento. O nome cordel é mais ou menos a comercialização desses folhetos em Portugual, pendurados em cordões, chamados de cordéis. No começo, eles também tinham peças de teatro. Foram os portugueses que trouxeram o cordel no Brasil desde o início da colonização. Depois, começaram as impressões de folhetos brasileiros, com suas características próprias. Os temas incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre outros. Não há limite para a criação. Quasi todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.
A literatura de cordel no Brasil é produção típica do Nordeste. Costumava vender-se em mercados e feiras pelos próprios autores. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
Literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos ruins ou outra qualidade de papel, para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. No Nordeste do Brasil, o nome manteu, mas a tradição do barbante não continuou. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, recitam esses versos de forma melodiosa , acompanhados de viola, como também fazem leituras muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

Abraão Batista- Gabriela 7c/16

Abraão Batista é um dos mais importantes cordelistas e xilogravadores. O Ele era professor mas farmacêutico por profissão, mais representa a Literatura de Cordel, do artesanato popular tradicional e da cultura de raiz como um todo de Juazeiro do Norte. Nasceu em 4 de abril de 1935. Abraão Batista, referencial desta cultura rica, leva sua produção para várias regiões do Brasil e do mundo, herdeiro dos grandes cordelistas e do Mestre Noza. Desde menino ele convivia com o Cordel através de sua mãe que era uma leitora de Cordel. Ele fez o segundo grau, e cursou a Universidade de Farmácia, era farmacêutico, e voltou pra cá e ficou cuidando de sua irmã que havia ficado viúva, quando conheceu sua mulher,casaram e vieram para cá, hoje ele é professor aposentado. Nascia sua segunda filha, quando surgiu o Cordel na sua vida, depois dos trinta anos foi que comecou a escrever cordel.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Renina Katz - Flávia Ebaid 7C/15


Renina Katz Pedreira, mais conhecida como Renina Katz, nasceu no Rio de Janeiro, em 1925, é uma gravurista, desenhista, ilustradora e professora brasileira.Cursou escola nacional de Belas Artes em 1950 e licenciou-se em desenho. Começou a praticar xilogravura em 1946, com Axl Leskoschek.
Em 1951, veio para São Paulo e, até a década de 1960, deu aulas de gravura no MASP. Seu primeiro álbum de gravuras, Favela, foi publicado em 1956.
Começou no curso de gravura em metal, em 1882, com Carlos Oswald, no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.
Renina participou de diversas exposições, sua obra faz parte de acervos como o do MAC, MAM, Pinacoteca. Renina também fez parte de diversas Bienais, expôs na França, Itália, entre outros países...